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1






 
corinthians

Sport Club Corinthians Paulista

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Corinthians)
Corinthians
 
Sport Club Campeonato Paulista
Nome Sport Club Corinthians Paulista
Alcunhas Timão
Time do Povo
Todo Poderoso
Coringão[1]
Torcedor/Adepto Corintiano
Mascote Mosqueteiro
Fundação 1 de setembro de 1910 (101 anos)
Estádio Arena Itaquera (em construção)
Capacidade 65.000
Localização São Paulo São PauloBrasil
Mando de jogo em Pacaembu
Capacidade (mando) 40.199 pessoas[2]
Presidente Espanha Brasil Andrés Sánchez
Treinador Brasil Tite
Patrocinador Brasil Neo Química Genéricos
Brasil Bozzano
Brasil Avanço
Itália TIM
Brasil Kaiser
Estados Unidos Coca-Cola
Material esportivo Estados Unidos Nike
Competição São Paulo Campeonato Paulista
Flag of Brazil.svg Campeonato Brasileiro
Brasil Copa do Brasil
Flags of the Union of South American Nations.gif Copa Libertadores
Flags of the Union of South American Nations.gif Copa Sul-Americana
Divisão Série A
São Paulo A1 2011
Brasil A 2011
Brasil CB 2011
Flags of the Union of South American Nations.gif CL 2011
Flags of the Union of South American Nations.gif SA 2011
2.º colocado (Final)
Em Andamento
Não Disputou
Primeira Fase
Não Disputou
São Paulo A1 2010
Brasil A 2010
Brasil CB 2010
Flags of the Union of South American Nations.gif CL 2010
Flags of the Union of South American Nations.gif SA 2010
5.º colocado
3.º colocado
Não Disputou
8.° colocado (Oitavas de Final)
Não Disputou
São Paulo A1 2009
Brasil A 2009
Brasil CB 2009
Flags of the Union of South American Nations.gif CL 2009
Flags of the Union of South American Nations.gif SA 2009
Campeão
10.º colocado
Campeão
Não Disputou
Não Disputou
Ranking nacional 2º lugar, 2.137 pontos
Website corinthians.com.br
Kit left arm sccp11h.png Kit body sccp2011c.png Kit right arm sccp11h.png
Kit shorts manutd1011a.png
Kit socks blacktop.png
Uniforme
titular
Kit left arm sccp2011a.png Kit body sccp2011a.png Kit right arm sccp2011a.png
Kit shorts manutd1011h.png
Kit socks whitehorizontal.png
Uniforme
alternativo
Kit left arm sccp11third.png Kit body sccp11third.png Kit right arm sccp11t.png
Kit shorts sccp11t.png
Kit socks livorno0910h.png
Uniforme
alternativo
Soccerball current event.svg Temporada atual
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Sport Club Corinthians Paulista (mais conhecido apenas como Corinthians) é um clube multi-esportivo brasileiro, sediado na cidade deSão PauloBrasil. Foi fundado como uma equipe de futebol no dia 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários do bairro do Bom Retiro, na cidade de São Paulo. Seu nome foi inspirado no Corinthian FC de Londres, que excursionava pelo Brasil. Foi o primeiro clube paulista a abrir espaço para jogadores pobres e o segundo clube do futebol brasileiro a aceitar atletas negros no time.[3][4][5]

Embora tenha atuado em outras modalidades esportivas ao longo dos anos, seu reconhecimento e suas principais conquistas foram alcançados pelo futebol profissional.[6] O clube conquistou 26 títulos no Campeonato Paulista, 4 títulos na Série A, e um na Série B doCampeonato Brasileiro[7], 3 Títulos da Copa do Brasil[8], 5 títulos no Torneio Rio-São Paulo e foi campeão do primeiro Mundial de Clubesorganizado pela FIFA.

No futebol, o Corinthians costuma atuar com mandante no Estádio Municipal do Pacaembu, seus principais rivais são o Palmeiras, com quem disputa o Derby Paulista, e o São Paulo, com quem disputa o Majestoso e o Santos, com quem disputa o clássico mais antigo de São Paulo (o Clássico Alvinegro). Sua torcida é conhecida como "Fiel"[9] e seus torcedores são estimados em mais de 25 milhões espalhados por todo Brasil, sendo o segundo time mais popular do país[10][11][12], o primeiro na Região Sudeste e no Estado de São Paulo.[13]

Índice

 [esconder]

História

Fundação (1910-1913)

Marco da fundação do clube no bairro do Bom Retiro em São Paulo(Imagem: Alessandra A.)

Em 1 de setembro de 1910, um grupo de cinco operários de uma companhia ferroviária, a São Paulo Railway, do bairro paulistano do Bom Retiro decidiram criar um time de futebol. Eram os pintores de parede, Joaquim Ambrósio e Antonio Pereira; o sapateiro Rafael Perrone; o cocheiro Anselmo Correa e o trabalhador braçal Carlos Silva, além de mais oito pessoas que contribuíram com 20 mil réis e também foram considerados sócio-fundadores.[14] A idéia surgiu depois de assistirem à atuação do Corinthian,[15][16] equipe inglesa de futebol, fundada em1882, que excursionava pelo Brasil à convite da equipe carioca Fluminense Football Club.[17] Aqui, os ingleses foram chamados pela imprensa de "Corinthian's Team". Mas o time brasileiro só seria batizado "Sport Club Corinthians Paulista" depois de muita discussão e algumas reuniões na casa de outro integrante do grupo de amigos, o alfaiate Miguel Bataglia, que acabaria se tornando o primeiro presidente da agremiação, embora ele tenha ficado apenas duas semanas no cargo.[14][18][19]

Em sua estréia nos campos de futebol, o Corinthians perdeu para o União da Lapa, por 1 a 0. Porém, no segundo jogo oficial, em 14 de setembro de 1910, contra o Estrela Polar, vieram o primeiro gol (marcado pelo italiano Luigi Salvatore Fabbi) e a primeira vitória (por 2 a 0). O Corinthians atuou no futebol de várzea paulista até 1912. Como os campeonatos oficiais de futebol eram praticados exclusivamente por equipes aristocráticas, como o Clube Atlético Paulistano, o Esporte Clube Pinheiros e o São Paulo Athletic Club,[20] a atuação do Corinthians era até então restrita ao futebol de várzea.[14]

Liga Paulista de Foot-Ball (LPF) (1913-1940)

Equipe do Corinthians em 1914, ano em que o clube conquistou seu primeiro título do Campeonato Paulista.

Em 1913, uma dissidência entre três clubes que disputavam o Campeonato Paulista abriu a oportunidade para clubes de origem popular, conhecidos à época como "varzeanos", disputassem a competição organizada pela LPF. Após vencer o Minas Gerais, representante do bairro do Brás, e o FC São Paulo, do bairro do Bixiga, o Corinthians ganhou o direito de disputar pela primeira vez o campeonato da LPF.

Sua estréia no Campeonato Paulista foi contra o Germânia, no dia 20 de abril de 1913, em duelo que terminou com vitória adversária, pelo placar de 3 a 1. Nos quatro jogos seguintes, foram três derrotas (para Internacional, Americano e Santos) e um empate (Ypiranga). A primeira vitória corintiana viria no dia 7 de setembro, um 2 a 0 contra o Germânia. Nas três partidas seguintes, mais três empates (com Internacional, Ypiranga e Americano). No final do Paulista de 1913, o Corinthians terminou na quarta colocação, com seis pontos ganhos (uma vitória, quatro empates e três derrotas, oito gols a favor e 16 contra).[21][nota 1] De positivo, o time revelaria dois futuros ídolos: Neco e Amílcar.

temporada seguinte seria marcante para a história corintiana. Com apenas quatro anos de existência, o time conquistou seu primeiro título paulista, peloCampeonato Paulista de 1914, organizado pela (LPF). O Corinthians sagrou-se campeão de forma invicta, com 10 vitórias em 10 partidas, 37 gols marcados e 9 gols tomados.[22][nota 2] Com 12 gols,Neco foi o artilheiro da competição.[23][24] A equipe que conquistou o primeiro título da história corintiana era formada por: Sebastião, Fúlvio, Casimiro II, Police, Bianco, César, Américo, Peres,Amílcar, Aparício, Neco, entre outros. Ainda naquele ano, o Corinthians realizou sua primeira partida contra uma equipe estrangeira, o Torino. Os italianos venceram por 3 a 0.[25]

Time que conquistou o primeiro Tri Campeonato em 1930.

Nas décadas de 1920 e 1930, o Corinthians firmou-se como uma das equipes mais importantes de São Paulo, rivalizando com o Clube Atlético Paulistano e a Societá Sportiva Palestra Itália (futuro SE Palmeiras). No período, o clube arrematou nove títulos paulistas - sendo três tricampeonatos, feito jamais alcançado por outro clube paulista. Além de Neco, que jogou no clube até 1930Rato,[26] Del Debbio[27] Tuffy,[28] Grané,[29] Teleco,[30][31]Brandão,[32] e Servílio de Jesus[33] despontaram como grandes ídolos do clube no período.

Tempos de jejum (1940 - 1950)

Em 1941, o Corinthians novamente conquistou o Campeonato Paulista. O título só não foi de maneira invicta por conta de uma derrota, na última rodada, contra o Palestra Itália. O time era ótimo, e a linha média Jango, Brandão e Dino, impecável. A festa do título corintiano foi realizada no recém-inaugurado estádio do Pacaembu.

Contudo, nos nove anos seguintes, o Corinthians viveu um jejum de títulos paulistas. Sem conquistas estaduais, o clube do Parque São Jorge consolou-se em levar por quatro vezes a Taça São Paulo (em 194219431947 e 1948) - torneio que reunia os três primeiros colocados do ano anterior. Sem ter a disposição seu poderio técnico dos últimos cinco anos, o Corinthians foi vice-campeão paulista cinco vezes, sendo três delas seguidas, entre1942 e 1950, numa época de ascensão do São Paulo, liderado pelo atacante Leônidas da Silva, como nova força no futebol paulista.

Mesmo com a contratação de nomes de peso no futebol nacional, como a do zagueiro Domingos da Guia, aos 32 anos, em 1944, ou dos atacantes Milani e Hércules em anos seguintes, o Corinthians amargaria quase uma década sem conquistas importantes. A situação só começaria a mudar a partir de 1949, quando uma nova geração de pratas-da-casa foi conduzida pelo técnico Rato (o mesmo Rato campeão como jogador na década de 1920) ao time principal. Os frutos seriam colhidos na primeira metade da década seguinte.

Era de Ouro (1950-1960)

Goleiro Gilmar, defendeu o clube durante 10 anos (1951-1961). Foi campeão mundial em 1958 e 1962 com aSeleção Brasileira.

Após um período sem grandes êxitos futebolísticos, o clube renovou sua equipe para a década de 1950. Jovens formados nas "categorias de base" do Corinthians, como Luizinho,[34][35] CabeçãoRoberto Belangero e Idário[36], juntaram-se a jogadores como Baltazar,[37][38]Cláudio[39][40] e Gilmar,[41][42] que formaram um dos melhores times da história corintiana.[43] Essa equipe foi campeão do Campeonato Paulista (1951 e 1952), do Torneio Rio-São Paulo (1950, 1952 e 1953) e da Pequena Taça do Mundo de 1953, primeiro título internacional do clube).[44]

Em 1954, o Campeonato Paulista daquela temporada despertou grande interesse em todos os clubes e torcedores, porque comemorava o "IV Centenário da Fundação" da cidade de São Paulo. Para época, era considerado o título paulista mais importante da história.[43] Um empate contra o Palmeiras garantiu a conquita de um dos títulos mais importantes da história alvinegra, que coroou a geração vitoriosa dos anos cinquenta.[45] A década de 1950 marcou ainda internacionalmente o clube. Entre 1951 e 1959, o Corinthians disputou 64 partidas contra equipes estrangeiras, com 47 vitórias, dez empates e apenas sete derrotas. Ficou invicto por 32 jogos, de 1952 e 1954.[46]

No final da década de 1950, assumiu a presidência do clube por voto direto dos associados Vicente Matheus, que comandou o Corinthians durante oito mandatos.[47]

Um incômodo jejum e os anos Rivellino (1960-1976)

No Campeonato Paulista de 1961, o time fez uma campanha tão pífia que foi apelidado por torcedores rivais de "Faz-Me-Rir".[48] O clube apostou na contratação de craques que chegavam ao Parque São Jorge como "salvadores da pátria", mas que acabaram não vingando no time - como Almir Pernambuqinho em 1960[49]Mané Garrincha em 1966.[50] Mas aquela década também marcava o surgimento de Roberto Rivellino, "O Reizinho do parque",[51][52] um dos melhores jogadores da história corintiana, embora nunca tenha vencido um grande título para time.[53]

Em 1966, na tentativa de acabar com o "jejum" de títulos no Campeonato Paulista, a diretoria corintiana contratou o zagueiro Ditão e o volante Nair, que vieram da Associação Portuguesa de Desportos, além do atacante Garrincha, que chegou ao Parque São Jorge com 32 anos de idade. Na época, a verba destinada ao departamento de futebol foi recorde e o jornal "A Gazeta Esportiva" passou a tratar o time como o "Timão do Corinthians", e assim nasceu o apelido que acompanha o clube até hoje.[50] Ainda no final da década, o Corinthians venceria o Santos, após quase 11 anos sem vitórias sobre a equipe de Pelé em edições do Campeonato Paulista.[54] Paulo Borges e Flavio fizeram os gols desssa vitória corintiana.[55]

Em 1970, depois de uma conturbada negociação com a Portuguesa, o Corinthians contratou o lateral Zé Maria.[56][57] O jogador havia sido campeão mundial com o Seleção Brasileira de Futebol naCopa do Mundo de 1970, no México, na reserva de Carlos Alberto Torres. Para sair da fila, a diretoria corintiana trouxe nos anos seguintes nomes como Vaguinho (em 1971)[58] e Geraldão,[59] além de promover jogadores da base como Wladimir.[60][61] Além da interminável fila de grandes conquistas, o Corinthians também não conseguia chegar, com frequência, às finais de grandes torneios. Ficou de 1957 a 1974 sem decidir o Campeonato Paulista. Em 1974, havia grande esperança de se quebrar o jejum na final estadual contra o Palmeiras. Mas o rival acabou vencendo os corintianos, que precipitou a saída de Rivellino para o Fluminense.[53]

A "Invasão corintiana" e o fim da angústia em 1977 (1976-1980)

Taça do título de 1977 no Memorial do ParqueSão Jorge(Imagem: Alessandra A.)

Corinthians e Rivellino acabariam encontrando-se na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, contra o Fluminense, em 5 de dezembro, naquela que é uma das partidas das mais marcantes da história corintiana. Dezenas de milhares de torcedores alvinegros viajaram para o Rio de Janeiro para assistir o duelo no Estádio do Maracanã, que acabou dividido entre os corintianos e fluminenses. Aquele momento acabou conhecido como "A invasão corintiana ao Maracanã".[62] A consagração daquele dia célebre para os corintianos veio como a vitória sobre o clube carioca nos pênaltis, após empate de 1 a 1 no tempo regulamentar. Na decisão do Brasileiro, o Internacional derrotou o Corinthians em Porto Alegre.

No começo de 1977, o presidente corintiano Vicente Matheus trouxe Palhinha, do Cruzeiro, por uma quantia recorde para a época: 7 milhões de cruzeiros.[63] O jogador tornaria-se um dos ídolos da "Fiel" naquele período.[64] Menos de um ano depois de "invadir" o Maracanã, o Corinthians viveria uma de suas noites mais inesquecíveis em 13 de outubro, com a conquista do Campeonato Paulista, que se tornou um dos títulos mais importantes da história corintiana, pois representava o fim de quase 23 anos sem ganhar competições oficiais. Na última de três partidas, contra a Associação Atlética Ponte Preta, o título veio com o gol de Basílio, no segundo tempo.[63][65]

Para 1978, a diretoria do clube contratou Sócrates, que pertencia ao Botafogo de Ribeirão Preto, que acabaria por ser considerado um dos maiores craques da história do time.[66][67] Outro que chegava naquele ano ao clube e seria ídolo no Timão era Biro-Biro.[68][69] Em 1979, o Corinthians voltaria a vencer o Campeonato Paulista contra a mesma Ponte Preta.[70]

A Democracia Corintiana e os "meninos de 1988" (1981-1993)

Socrátes é um dos ídolos do clube e idealizador dademocracia corintiana.

No início de 1981, o presidente Vicente Matheus foi buscar pessoalmente na Arábia Saudita o meio-campo Zenon, que havia se destacado no Guarani Futebol Clubeem temporadas anteriores e assumiria a camisa 10 do Corinthians, no lugar de Palhinha.[71] Mas após não conseguir um bom desempenho no Campeonato Paulista daquele ano - que era classificatório para o Campeonato Brasileiro do ano seguinte -, o clube teve de jogar a Taça de Prata, espécie de "segunda divisão" do Campeonato Brasileiro, em 1982[72]

Os resultados ruins em campo levaram a mudanças na diretoria, com a saída de Vicente Matheus, e os jogadores passaram a ter papel ativo nas decisões do clube. Tudo era resolvido pelo voto, das contratações ao local de concentração.[66] O período ficou marcado como a "Democracia corintiana".[73] As mudanças surtiram efeito. Em 1982, quando liderados pelos ídolos Sócrates, Wladimir, Casagrande,[74] Biro-Biro e Zenon, o clube conquistou o Campeonato Paulista em cima do São Paulo, que tentava o tricampeonato na competição.[66] No ano seguinte, o Corinthians repetiria a final contra o rival e uma vez mais conquistaria o torneio.[75]

Em 1985, já sem Socrátes em seu plantel[76] e com o fim da Democracia Corintiana, a nova diretoria corintiana apostou na consolidação de uma grande equipe, com as contratações de De León, que deixou o Grêmio como o jogador mais caro do futebol brasileiro até então, Serginho Chulapa e Dunga, que se somavam a reforços do ano anterior, como CarlosÉdson e Juninho, ontratados da Ponte Preta, quanto aos bem-estabelecidos Wladimir, Biro-Biro, Zenon e Casagrande.[77] O grande time, porém, só ficou no "papel": no Campeonato Brasileiro, o Timão foi eliminado antes das semifinais, e no Campeonato Paulista, a equipe ficou apenas em quinto lugar.[77]

Nas duas temporadas seguintes, o clube renovou-se com um elenco com jogadores como o volante Wilson Mano,[78] e o zagueiro Marcelo.[79] Em 1988, com novos garotos da base corintiana, como o goleiro Ronaldo,[80] o volante Márcio Bittencourt e o atacante Viola, o Corinthians voltaria a conquistar do Campeonato Paulista.[81]

epois de uma temporada em branco, o Corinthians conquistaria em 1990 um dos títulos mais importantes de sua história. Dirigida pelo técnico Nelsinho, a equipe faturou seu primeiro Campeonato Brasileiro. Depois de uma campanha regular na fase de classificação, o time do Parque São Jorge derrotou Atlético Mineiro e Bahia nas quartas e semifinais, respectivamente, e chegou pela segunda vez em sua história à decisão do nacional. O meio-campo Neto foi o grande destaque corintiano nestas partidas decisivas. Na decisão, o Corinthians enfrentaria o São Paulo, tido como favorito na decisão,[82] em duas partidas no Estádio do Morumbi. No primeiro duelo, realizado no dia 9 de dezembro, o time do Parque São Jorge venceu por 1 a 0, com um gol do volante Wilson Carlos Mano.[83] Na segunda partida, em 16 de dezembro, novamente prevaleceram o talento do meia Neto, a agilidade do goleiro Ronaldo e a raça dos volantes Márcio Bittencourt e Wilson Mano sobre o time de ZettiCafuLeonardoRaí e companhia.[82] Diante de um público de mais de 100 mil pessoas no Morumbi, o atacante Tupãzinho tabelou com o atacante Fabinho e mandou a bola para as redes de Zetti, aos 9min do segundo tempo, de carrinho, em meio à gigante zaga são-paulina.[82]

Em 1990 o Corinthians sagrava-se campeão brasileiro pela primeira vez e ganhava o direito de disputar, pela segunda vez em sua história, a Taça Libertadores da América. Em 1991, o Corinthians não conseguiu repetir a temporada anterior. Apesar de iniciar a temporada com a conquista da Supercopa do Brasil, contra o Flamengo (campeão da Copa do Brasil de 1990), o time do Parque São Jorge fracassou na disputa dos títulos estadual, do nacional e do continental. No Paulista, o clube foi derrotado na final, diante do São Paulo. Na Libertadores, após uma campanha regular na fase de classificação, o clube caiu diante do Boca Juniors nas oitavas-de-final. No Brasileiro, o clube sequer chegou na fase semifinal, ficando em quinto lugar na classificação geral.[84] Ainda naquele ano,Vicente Mateus deixou a presidência corintiana. Sua esposa, Marlene Matheus, assumiu o clube e ficaria no cargo até 1993.

Era Dualib, o período das parcerias (1993-2007)

Em 1993, em nova eleição o presidente eleito seria Alberto Dualib, e o clube conquistaria nos anos seguintes o Campeonato Paulista de 1995 e o seu primeiro título na Copa do Brasil e de forma invicta.[85] Mesmo assim, Dualib imitou a iniciativa do Palmeiras em filiar o clube a um parceiro,[86] que na época tinha um acordo com a Parmalat.

Esse período também conhecido como a época das parcerias,[87] onde o clube teve parceiros para a contratação de jogadores. Foram essas do Banco Excel (1995) e da Hicks, Muse, Tate & Furst - HTMF (1999). Durante as décadas de 1990 e 2000, o clube conquistou a maior sequência de título da sua história: nos anos 1990, foram três títulos do Campeonato Brasileiro (19901998 e 1999), 3Campeonatos Paulistas (19951997 e 1999), 1 Copa do Brasil (1995) e 1 Supercopa do Brasil (1991). E, em 2000, a vitória no Mundial de Clubes daquele ano - o primeiro organizado pela FIFA[75]. O final contra o Clube de Regatas Vasco da Gama foi no Maracanã e o Corinthians venceu nos pênaltis após Edmundo perder a cobrança.[88][89].

A última parceria foi com a Media Sports Investiment - MSI, aprovada numa reunião conturbada do Conselho Deliberativo, em novembro de 2004. Os opositores do MSI reclamavam principalmente por não saber a origem do dinheiro e por suspeitar que seria ilícito, dúvida que ganhou mais força em 2007.O acordo determinava que a parceria deveria durar dez anos, e o grupo comprometeu-se a cuidar do departamento de futebol profissional do clube contratando atletas, pagando salários, dívidas, e prometendo a construção de um estádio[90]

Carlos Tévez, principal contratação da parceria com a MSI, ao lado do ex-Presidente Lula.

A parceria mal começou e Berezovsky e Kia, ao lado de Alberto Dualib, Nesi Curi e outros membros da parceria, eram acusados pela Justiça de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A MSI pareceu no começo, uma "parceria dos sonhos" contratando jogadores a peso de ouro, como o argentino Carlitos Tevez e Mascherano e os brasileiros NilmarRogerCarlos Alberto e Gustavo Nery (onde todos os brasileiros estavam em clubes europeus). Com isso, o time ganhou o apelido de "galácticos", em comparação ao também time de grandes jogadores do Real Madrid, onde o time tinha o mesmo apelido.

No dia 4 de dezembro de 2005, o Corinthians alcançou seu quarto título brasileiro na cidade de Goiânia, mesmo perdendo para a equipe do Goiás, já que o SC Internacional, única equipe que ainda possuia possibilidades de ser campeã, junto ao Corinthians, perdera sua partida em Curitiba.[91] Com a conquista, os jogadores foram até o Palácio do Planalto visitar o presidente da República Lula, que é torcedor do Corinthians.[92]

O ano de 2006 a parceira investiu menos que no ano anterior, mas além de manter a maior parte do elenco do ano passado (o goleiro Fábio Costa, que foi para o Santos foi a mais sentida), o clube apostou na volta de Ricardinho, que estava no Santos, e nas promessas Ramon e Renato, do Atlético-MG, além de outros jogadores menos badalados. Com o grande objetivo em conquistar a América, o clube foi novamente eliminado da Taça Libertadores, pelo River Plate da Argentina nas oitavas-de-final, assim como em 2003. Revoltados, muitos torcedores tiveram um grave enfrentamento com a polícia dentro do próprio Estádio do Pacaembu na tentativa de invadir o campo de jogo, provocando o encerramento antecipado da partida.[93] Ainda naquele ano, quando o José Serra assumiu a prefeitura deSão Paulo, foi criado o Dia do Corinthians, no dia da fundação do clube, 1º de setembro.

Fim das parcerias, o rebaixamento e a volta por cima (2007-atualmente)

Em 2007, a MSI deixou o clube, juntamente com seus principais jogadores - TevezMascheranoRoger e Gustavo Nery. Pressionado, o presidente Alberto Dualib também deixou o cargo, que ocupava havia mais de uma década.[94] Ainda naquele ano seriam realizadas eleições para a escolha de um novo presidente, tendo sido eleito Andrés Sanchez, considerado um "ex-aliado" de Dualib por ter deixado o cargo que ocupava naquela administração e se tornado um opositor tanto do então presidente quanto de Joorabchian.[95] Com a saída do MSI, iniciou-se um período de instabilidade tido como "a pior crise" da história do time. Com uma péssima campanha nos Campeonatos Brasileiros de 2006 - onde aproximou-se do rebaixamento para a Série B - e 2007 - marcado por um time deficiente e por jogos ruins em São Paulo, que, se tivessem resultado em vitória, representariam diferencial suficiente para afastar o rebaixamento, tal como ocorreu em 2006[96] - o Corinthians acabou rebaixado.[97]

Mano Menezes, técnico que comandou a equipe de 2008 a 2010.

Em 2008, o clube investiu em rentáveis projetos de marketing, reformulou a equipe de futebol e contratou o técnico Mano Menezes, que, em seu primeiro pronunciamento oficial à frente da equipe, declarou que "O retorno do Corinthians à Primeira Divisão é o maior projeto do futebol brasileiro no próximo ano".[98]. O time foi vice-campeão da Copa do Brasil[99][100] e campeão da Série B do Campeonato Brasileiro, que lhe garantiu a volta para a divisão principal do futebol do país.[101] No final daquele ano, a diretoria corintiana acertou a contratação de Ronaldo Fenômeno. No ano seguinte, o clube fez um grande primeiro semestre. Embalado por boas atuações de Ronaldo e de jogadores da base que havia disputado a Série B em 2008 - como Elias, Douglas, André Santos e Cristian -, o Corinthians sagrou-se campeão paulista invicto e da Copa do Brasil.

Ronaldo, principal jogador da equipe na temporada 2009 e2010.

No ano de 2010, o Corinthians armou uma equipe para a disputa da Libertadores 2010, acertando a contratação de vários jogadores conhecidos, entre eles do pentacampeão com a Seleção Brasileira Roberto Carlos, considerado o maior lateral dos últimos tempos[102]. Apesar de não ser o time das conquistas de 2009, com foco na libertadores, o Corinthians manteve Ronaldo só para partidas importantes e manteve um time misto em grande parte do Campeonato Paulista, onde time não se classificou para a segunda fase da competição, e ficou na quinta colocação. Na Libertadores, o Corinthians não conseguiu chegar as quartas de final da competição, onde foi eliminado em pelo Flamengo, com uma vitória de 2 á 1 no Pacaembu, o time foi eliminado devido o fato do time do Flamengo ter marcado um gol na casa do adversário. Mesmo assim, a torcida apoiou o time após a derrota.

Após a eliminação o clube focou no Campeonato Brasileiro. Durente esse período, o téncico Mano Menezes foi convocado para ser técnico da Seleção Brasileira, e deixou o comando do time, foi contratado o técnico Adilson Batista para substitui-lo. Após uma má fase, onde o time ficou várias partidas sem vencer, o clube decidiu demitir o técnico Adilson, em seu lugar, veio Tite. No campeonato Brasileiro, o time acabou em terceiro lugar se classificando para a fase de pré eliminatórias da Libertadores de 2011.

Em 2011 o Corinthians manteve os reforços de 2010. A equipe teve uma breve participação na primeira fase da Copa Libertadores da América. No primeiro jogo da competição, empatou sem gols contra a equipe colombiana Deportes Tolima, em jogo realizado no Pacaembu.[103] No jogo de volta, em Ibagué, o Tolima surpreendeu a equipe paulista, que perdeu por 2 a 0, sendo eliminada do torneio.[104]

Cores e símbolos

A evolução do uniforme corintiano, em1910, camisa bege, shorts e meioas brancas. Em 1920, camisa branca, short preto e meias brancas, em 1950, o segundo uniforme na cor preta com finas listras brancas e calções pretos, que é o usado até os dias de hoje.

Uniforme

Artigo principal: a tabela de uniformes

Oficialmente, a primeira camisa do Corinthians teria a cor bege, em homenagem ao time inglês homônimo. A camisa de 1910 tinha detalhes em preto nas mangas, barra e gola. Os calções eram brancos e feitos com sacos de farinha.[105] Entretanto, para o jornalista Celso Unzelte, pesquisador da história do time, seria muito improvável que o clube, na época pobre e pequeno, tivesse recursos financeiros para comprar uniformes que não fossem brancos, e mesmo a fotografia mais antiga do time, do Campeonato Paulista de 1913, mostra os os jogadores vestindo camisas e calções brancos.[106]

Incontroverso é o fato de que, a partir de 1920, o Corinthians passou a jogar com camisa branca e calção preto, quando a diretoria conseguiu dinheiro para comprá-los. Desde então, tornaram-se o uniforme oficial.[105][107] A partir deste modelo, encontra-se registro das primeiras versões alternativas do uniforme, registradas em partidas específicas.[105] Somente em 22 de dezembro de 1946 que os atletlas do clube entrariam em campo com camisas numeradas, em um amistoso contra o Club Atlético River Plate, no Estádio do Pacaembu.[108] Em 1949, o clube usou uma camisa grená em um amistoso contra aPortuguesa de Desportos, como uma forma de prestar homenagem ao elenco do Torino Football Club da Itália, que foi vitimado em um acidente de avião contra a Basílica de Superga, em Turim.[105][109]

No final de Agosto de 2010, o Corinthians lançou no Parque São Jorge a camisa em comemoração ao centenário do clube, que foi utilizada como uniforme titular nas partidas em casa até o final do Campeonato Brasileiro daquele ano. A camisa remete ao primeiro uniforme utilizado pelo Corinthians em 1910, com a cor bege e no escudo as lestras "CP", fazendo referencia ao primeiro escudo utilizado pelo clube.[110]

Uniforme dos jogadores

  •  Camisa branca, calção preto e meias brancas;Uniforme principal (2011):
  • Uniforme de visitante (2011): Camisa preta com listras brancas, calção branco e meias pretas;
  • Terceiro Uniforme (2011): Camisa grená com um desenho de São Jorge em um tom mais escuro, calção preto e meias pretas;
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
 
1° Uniforme
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
 
2º Uniforme
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
 
3° Uniforme
 

Uniformes de goleiro

  • Uniforme  com detalhes pretos.Azul
  • Uniforme Preto com detalhes brancos.
  • Uniforme Cinza com detalhes pretos.
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
 
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Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
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Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
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Uniformes de treino

  • Camisa , calção e meias pretas;branca
  • Camisa cinza, calção e meias pretas;
  • Camisa preta, calção e meias pretas;
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
 
Jogadores
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
 
Jogadores
Cores do Time Cores do Time Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
 
Goleiros
 

Escudo

O primeiro emblema utilizado pelo Corinthians em 1910.

Ao contrário da camisa, o escudo do Corinthians passou por várias alterações ao longo dos anos. Enquanto o Corinthians disputava apenas amistosos e torneios defutebol de várzea, a camisa não tinha distintivo. O primeiro foi criado às pressas para o jogo contra o Minas Gerais, válido pela eliminatória para a Liga Paulista de Foot-Ball de 1913, e levava apenas as letras "C" e "P" (de Corinthians e Paulista) enlaçadas.[111] Esse escudo seria usado até o ano seguinte, quando Hermógenes Barbuy,litógrafo e irmão do jogador Amilcar, criou o primeiro escudo oficial, elaborando uma moldura para as letras e acrescentou o "S" (de Sport), que estreou no amistoso contra o Torino (Itália), em São Paulo.[112]

Pouco tempo depois, a moldura ficar maior e, a partir de 1919, o distintivo começava a ganhar o formato atual, com a bandeira do Estado de São Paulo ao centro. Em1937, o presidente Getúlio Vargas baixou o Estado Novo e fez uma cerimônia pública com a queima das bandeiras de todos os Estados da federação, pois queria governo forte e centralizado. A bandeira paulista só sobreviveu dentro do escudo do Corinthians. Após a queda do regime, uso de símbolos regionais foi liberado.[111]

Em 1939, o escudo ganhou uma corda que rodeia o círculo, mais os dois remos e a âncora, em alusão ao sucesso do clube nos esportes náuticos. O desenho foi criado pelo pintor modernista Francisco Rebolo, que foi jogador do segundo quadro do Corinthians na década de 1920. Depois disso, o símbolo corintiano passou por pequenas alterações ao longo do tempo, como na bandeira e na moldura.[111]

Em 1990, foi adicionada a primeira estrela em referência ao primeiro título brasileiro. O mesmo foi feito com as conquistas de 19981999 e 2005, além de uma estrela maior e que fica acima das demais, em homenagem à conquista do Mundial da FIFA de 2000.

O mosqueteiro e São Jorge

Imponente sede administrativa e social no Parque São Jorge

O Corinthians adotou o "mosqueteiro" como seu mascote. Há duas versões sobre a origem do mascote corintiano.[111][113] A primeira seria por conta do clube ter pleiteado uma vaga na Liga Paulista de Futebol em 1913, da qual apenas participavam AmericanoGermânia e Internacional - como os personagens Athos, Porthos e Aramis, do romance "Os Três Mosqueteiros", escrito pelo francês Alexandre Dumas, em 1844.[111] Como havia outros pretendentes à vaga, o Corinthians teve de disputar uma seletiva contra o Minas Gerais (do Brás) e o FC São Paulo (do Bixiga), outros dois grandes da várzea paulistana. Após ter vencido as duas equipes, o Corinthians garantiu o direito de disputar a Divisão Especial da Liga, ganhando da imprensa o apelido de D'Artagnan, o quarto mosqueteiro.[111][113]

Uma segunda versão para a utilização do "mosqueteiro" como mascote corintiano surgiu em 1929, quando o Corinthians venceu o Barracas (Argentina), por 3 a 1.[113] Foi a primeira vitória do clube paulista em partidas internacionais e que ganhou destaque nas páginas do jornal "A Gazeta", com o título dado pelo jornalista Thomaz Mazzoni"O Corinthians venceu com "fibra de mosqueteiro"". Esta versão é adotada oficialmente pelo clube e peloshistoriadores, como Celso Unzelte.[111]

Além do mascote, o Corinthians tem bastante apego a São Jorge. Depois de comprar o campo do Parque São Jorge, em 1926, o Corinthians adotou osanto como seu padroeiro. O clube construiu uma capela em homenagem a São Jorge dentro de sua sede social.[114]

Patrocinadores

Drogaria Farma Timão, localizada no Parque São Jorge

A partir da década de 1980, a publicidade estava liberada nas camisas de futebol, mas o Corinthians não conseguia encontrar patrocinadores. Era o período da Democracia Corintiana, e a camisa estampou nas costas a frase "Dia 15, vote!", embalado pelas eleições diretas para governador em1982.[105] Naquele mesmo ano, a empresa de material esportivo Topper exibia o seu logo no lado direito da camisa e, na final do Campeonato Paulista, contra o São Paulo, exibiu nas costas - como exigia a legislação da época - o patrocínio da Bombril. Em 1983, a Cofap foi a primeira marca a ocupar também a frente da camisa, a partir do Campeonato Paulista. Em 1984, para renovar o contrato do ídolo Sócrates, o clube contou com ajuda de uma empresa Corona, que assim conseguiu mantê-lo, mas, em troca, pintou um chuveiro na parte frontal da camisa.[105] A partir de 1985, passou a ser patrocinado pela Kalunga, em acordo que perdurou até 1994. Desde então, o clube mudou de patrocínio constantemente. Atualmente, o clube mantém um contrato com o "Grupo Hypermarcas", além de ter vendido outros espaços da camisa para outras empresas.

Estádios

Pacaembu
Estádio Paulo Machado de Carvalho
Pacaembu.jpg
Vista da fachada do estádio
Nomes
Nome Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho
Características
Local PacaembuSão PauloSP
Brasil
Gramado ()
Capacidade 40.199 pessoas[2]
Construção
Data 17 de setembro de 1938 a1940
Inauguração
Data 27 de abril de 1940
Recordes
Público recorde 71.280 pessoas - recorde oficial
Outras informações
Proprietário Prefeitura de São Paulo
Administrador Secretaria Municipal de Esportes
Arquiteto Escritório Técnico Ramos de Azevedo - Severo e Villares[115]

O primeiro campo do Corinthians ficava no bairro do Bom Retiro, onde o clube foi fundado, em 1910. Mais precisamente na antiga Rua dos Imigrantes, atual Rua José Paulino. Não era, na verdade, um estádio, mas um terreno baldio que pertencia a um vendedor de lenha.[116] Foi apelido de "Campo do Lenheiro".[117] Era a época da várzea e os próprios jogadores tinham de limpar e aplanar o gramado.[116] Em janeiro de 1918, o Corinthians inaugurou seu primeiro estádio, na Ponte Grande (atual Ponte das Bandeiras), às margens do Rio Tietê.[116] O terreno foi arrendado da prefeitura por influência do intelectual Antônio de Alcântara Machado, um dos primeiros a se aproximar do clube dos operários. Ficava ao lado do Campo da Floresta, da AA das Palmeiras (o maior da cidade até então) e fora construído pelos próprios jogadores e torcedores, em sistema de mutirão.[116] O Corinthians permaneceu mandando seus jogos ali até 1927. Lá fez 108 jogos, com 83 vitórias, 43 empates e 12 derrotas. Fez 391 gols e levou 111 gols.[118]

Em 1926, o clube comprou o campo do Parque São Jorge, localizado dentro no Tatuapé. O Parque São Jorge pertencia ao Sírio, um rival nas disputas futebolísticas da época. Após a compra, o então presidente corintiano Ernesto Cassano resolveu reformar o estádio, com ajuda financeira dos sócios.[114] Enquanto eram realizadas as reformas, o Corinthians seguia mandando suas partidas no campo da Ponte Grande. Assim que cessaram as reformas no Parque São Jorge, em 1928, o campo da Ponte Grande foi doado ao São Bento.[114] O reformado Parque São Jorge, ainda sem ter iluminação, foi inaugurado em 22 de julho, em um amistoso contra o América carioca.[28] O terreno original comprado junto ao Sírio incluía uma fazenda - daí o apelido de "Fazendinha", utilizado até hoje. Foi a partir deste local que o Corinthians começou a se desenvolver e pôde construir até sua sede social.[114]

No Estádio Alfredo Schürig, nome oficial da "Fazendinha", o clube jogou somente em 468 oportunidades, com 346 vitórias, 60 empates e 62 derrotas. Foram 1.312 gols marcados pelo Timão e 480 sofridos. A última partida disputada lá foi um amistoso contra Brasiliense, em 3 de agosto de 2002.[118]Atualmente, o Parque São Jorge é usado para treinamentos e jogos de categorias menores. A diretoria tem a ideia de reformá-lo, mas os planos não saem nunca do papel.[114]

Com o crescimento do número de torcedores, o Corinthians passou a atuar em estádios maiores, e em especial, o clube consolidou uma relação com oEstádio Paulo Machado de Carvalho, que pertence ao município de São Paulo e é mais conhecido como Estádio do Pacaembu.[119] Cerca de 50 mil torcedores estiveram presentes na inauguração do estádio em 28 de abril de 1940. A preliminar foi disputada entre Palestra Itália e Coritiba. Em seguida, o jogo de fundo entre Corinthians, então atual tricampeão paulista, e Atlético Mineiro, vencida pelos corintianos por 4 a 2.[119]

O Pacaembu foi inaugurado como o maior estádio da América Latina, com capacidade para 70 mil pessoas.[119] Em 1942, pouco mais de 70 mil pessoas foram ao estádio para assistir à partida entre Corinthians e São Paulo, em especial pelo atacante Leônidas da Silva, ídolo são-paulino e considerado o melhor jogador brasileiro em sua época.[120] O jogo acabou empatado em 3 a 3 e o público daquele jogo jamais foi batido no estádio. Atualmente, o Pacaembu tem capacidade para receber até 40 mil espectadores.[121]

Após o Parque São Jorge se tornar pequeno para a torcida do Corinthians, sempre houve muitos projetos,[122] mas nunca foram levados à frente.[123]. Em 27 de agosto de 2010 foi anunciada a construção de um novo estádio pela construtora Odebrecht com capacidade prevista de 48.000 pessoas e um valor estimado de R$ 350 milhões.[124] Ainda no mês de agosto de 2010, a CBF e o Governo de São Paulo anunciaram o estádio como a sede paulista para a Copa do Mundo de 2014 e possível palco da abertura do mesmo.[125] Porém, para que possa ser sede da abertura, a capacidade do estádio deve ser ampliada para cerca de 65.000 assentos, já que esta é a capacidade mínima para a abertura de uma Copa do Mundo, conforme exigência daFIFA.[126] No dia 30 de Maio de 2011, começaram as obras do estádio, em Itaquera, atualmente encontra-se em processo de terraplanagem.[127]

Torcida

Torcida do Corinthians no Pacaembu.

A torcida do Corinthians é chamada carinhosamente de "Fiel". Um dos momentos mais marcantes protagonizados por seus torcedores ocorreu em 1976, na semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano, quando dezenas de milhares de corintianos foram ao Rio de Janeiro para assistir ao jogo noEstádio do Maracanã. O acontecimento ficou registrado na história como a "Invasão Corintiana".[128] Este também foi o maior público registrado em uma partida envolvendo o alvinegro no maior estádio do Brasil.[129]

O maior público do Estádio do Morumbi foi registrado em uma partida do Corinthians. Foi no dia 13 de outubro [130] de 1977, onde pouco mais de 146 mil pessoas assistiram ao jogo entre Corinthians e Ponte Preta, a segunda partida das finais do Campeonato Paulista daquele ano.[131] Pelo Campeonato Brasileiro, o maior público no estádio também é corintiano e a marca foi estabelecida em 6 de maio de 1984, no duelo entre Corinthians e Flamengo, válido pelas quartas-de-final da competição.[132] No Pacaembu, o Corinthians reina soberano com nove dos dez maiores públicos da história do estádio.[133] O recorde de público no Pacaembu foi o clássico entre Corinthians e São Paulo, em 1942, que teve mais de 70 mil espectadores.[120]

"Bando de Loucos", um dos apelidos da torcida corintiana.(Imagem: Alessandra A.)

De acordo com uma série de Institutos de pesquisas, como Ibope e Datafolha, além da Revista Placar, o Timão possui a segunda maior torcida do Brasil com cerca de 25 milhões de torcedores espalhados pelo país - somente atrás nacionalmente do carioca Flamengo.[10][11] Quase 15 milhões de seus torcedores estão concentrados no Estado de São Paulo, onde o time do Parque São Jorge supera o número de torcedores somados de São Paulo e Palmeiras - os seus dois maiores rivais.[13] Outros 10 milhões de "fieis" estão espalhados pelo resto do Brasil. Os corintianos lideram na região Sudeste do Brasil.[134] Em Minas Gerais, o "Timão" tem mais de um milhão de torcedores e é a quarta maior torcida nesse Estado - atrás somente de CruzeiroAtlético-MG e Flamengo.[8] No Sul do país, os corintianos só ficam atrás das torcidas de Grêmio e Internacional.[135] Só no Paraná, estado no qual o Corinthians é o time mais popular, são mais de 1,8 milhões de alvinegros.[136][137]

Torcida Organizada do Corinthians emFlorianópolisSanta Catarina.(Imagem: Alessandra A.)

Fora das regiões Sul/Sudeste, o Corinthians consolida-se como segundo time mais popular do país.[135]Na soma das regiões Centro-Oeste e Norte, os corintianos também ficam com o segundo posto de torcida mais popular.[135] O mesmo acontece no Nordeste brasileiro.[135] Os corintianos têm forte presença de torcedores em Estados como Pernambuco (segundo pesquisa Ibope/2010, são quase 700 mil torcedores, que só perdem para os três times locais: Sport RecifeSanta Cruz e Náutico; já o DataFolha coloca como a segunda maior torcida do Estado),[138][139] Ceará, com mais de 500 mil torcedores e atrás de FortalezaCeará e Flamengo.[140][141] e Bahia, com mais de um milhão de torcedores, que só perdem para BahiaVitória e Flamengo.[8]

Torcidas organizadas

O Corinthians tem como principais Torcidas Organizadas a Gaviões da Fiel, a Camisa 12, a Pavilhão 9 e a Estopim da Fiel. Fundada em 1969, a Gaviões da Fiel é a maior delas e possui mais de 90 mil sócios.[142] Gaviões e Camisa 12 têm rivalidade histórica, pois a segunda nasceu de uma divisão entre diretores da primeira, dois anos depois da fundação da Gaviões.[143] Hoje, existe uma divisão por razões políticas dentro da própria Gaviões da Fiel. Em jogos do clube como mandante, as quatro maiores torcidas corintianas cantam geralmente suas próprias músicas. Ss letras cantadas pelos integrantes da Gaviões da Fiel sobressaem-se sobre as demais torcidas uniformizadas corintianas, devido ao maior número de integrantes e constumam ser acompanhadas pelos outros torcedores, normalmente não-vinculados a qualquer facção, espalhados pelo estádio.[143]

Fora do estádio, as organizadas têm participando efetivamente da vida político-administrativa do Corinthians. Um dos casos mais notórios desta participação ocorreu na queda de Alberto Dualib, nadécada de 2000, que estava há mais de 15 anos no poder corintiano.[129]

Rivalidades históricas

Derby Paulista

Partida entre Palestra Itália e Corinthians realizada no Estádio Palestra Itália nos Anos 20

Corinthians e Palmeiras (antigo Palestra Itália) mantêm uma das mais antigas rivalidades do futebol brasileiro.[144] O clássico entre os clubes é conhecido como "Derby Paulista". O termo foi criado pelo jornalista Thomaz Mazzoni, de A Gazeta Esportiva, por ser um jogo difícil de apontar o vencedor, como eram as corridas de cavalo disputadas em Epsom (no Reino Unido), chamada de "Derby". O primeiro confronto entre Palestra Itália (o nome Sociedade Esportiva Palmeiras só foi adotado em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial) e Corinthians, aconteceu 6 de maio de 1917, houve vitória palestrina por 3 a 0. Já a primeira vitória do Corinthians aconteceu na sexta partida entre os dois times, disputada em 3 de maio de 1919. Os corintianos venceram por 3 a 0 no estádio da Floresta, com gols de Américo, Garcia e Roverso.[145] Há de se destacar a maior goleada no derby aconteceu em 12 de novembro de 1933, onde o Palestra Itália venceu por 8 a 0 o Corinthians em partida válida simultaneamente pelo Campeonato Paulista e pelo Torneio Rio-São Paulo daquele ano. A maior derrota sofrida pelo Corinthians em toda a sua história. O Palmeiras é o adversário que mais enfrentou o Corinthians, assim como o Corinthians é o time que mais enfrentou o Palmeiras. Entre estes confrontos, algumas decisões de estaduais como o Campeonato Paulista, regionais como o Torneio Rio-São Paulo e nacionais como o Campeonato Brasileiro, além de duelos decisivos na Taça Libertadores da América. Segundo a rede norte-americana CNN, é o nono clássico de maior rivalidade no mundo,[146] enquanto a revista Trivelaclassificou-o como segundo maior do Brasil.[147]

Majestoso

Outra grande rivalidade no futebol paulista é o clássico entre Corinthians e São Paulo Futebol Clube. O duelo é conhecido como "Majestoso", alcunha também dada pelo jornalista Thomaz Mazzoni. O primeiro jogo entre as duas equipes (na época, os são-paulinos eram o São Paulo da Floresta) ocorreu no Estádio Alfredo Schürig (Fazendinha), em 25 de maio de 1930, e acabou vencido pelos corintianos pelo placar de 2 a 1. Como São Paulo Futebol Clube, a primeira partida ocorreu em 1936, também na Fazendinha e com nova vitória corintiana, desta vez por 3 a 1 (três gols de Teleco). Contra o São Paulo, o Corinthians decidiu vários estaduais, além da final do Campeonato Brasileiro de 1990 e o Torneio Rio-São Paulo de 2002.

Outros clássicos

Clássico Alvinegro

O clássico mais antigo do futebol paulista é o jogo entre Corinthians e Santos, chamado de "Clássico Alvinegro" em referência às cores dos dois clubes. O primeiro duelo entre as equipes aconteceu em 22 de junho de 1913, no Parque São Jorge (que à época não pertencia aos corintianos, e acabou em 6 a 3 para o time do litoral. A primeira vitória corintiana veio no quarto confronto, em 26 de agosto de 1917, por 3 a 0, no Estádio da Vila Belmiro. Em decisões de campeonato, os dois alvinegros mediram forças algumas vezes pelo Campeonato Paulista e uma vez pelo Campeonato Brasileiro, de 2002.

Clássico dos Invictos

Outro grande clássico da cidade de São Paulo é o Clássico dos Invictos, disputado entre Corinthians e Portuguesa. Desde 2002 o confronto não ocorre em campeonatos brasileiros, pois nesse ano a Portuguesa foi rebaixada para a Série B. Em 2008 a Portuguesa disputou a Série A, mas o Corinthians havia sido rebaixado e as equipes não se confrontaram. O primeiro jogo válido por campeonatos nacionais ocorreu em 12 de abril de 1967, válido pelo torneio Roberto Gomes Pedrosa daquele ano. O time alvinegro venceu por 2 a 1.

Clássico do Povo

Clássico do Povo é o nome pelo qual é conhecido o confronto interestadual entre as equipes do Flamengo e do Corinthians.[148] Um confronto extremamente equilibrado, seja nas estatísticas, nas goleadas, nos períodos de invencibilidade de um time para o outro ou no número de torcedores de cada time. Recebe esse nome porque essas são as duas equipes que possuem as maiores torcidas do futebol brasileiro. Segundo pesquisa da Datafolha realizada em dezembro de 2009, o Flamengo é o time de preferência de 19% da população brasileira, e o Corinthians é o time preferido de 13% da população.[149] Esse confronto já protagonizou decisões de vagas em competições nacionais (Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil) e decidiu o título da extinta Supercopa do Brasil (competição que reunia o campeão brasileiro e o campeão da Copa do Brasil do ano anterior). A primeira partida entre as equipes aconteceu em 1 de dezembro de 1918, em um amistoso, com vitória corinthiana por 2 a 1.

Corinthians vs. Ponte Preta

Ponte Preta é o rival mais antigo do Corinthians em atividade. Corinthians e Ponte Preta fazem um confronto de grande tradição e que protagonizou grandes finais de campeonatos paulistas, mas que gera grande polêmica sobre se seria clássico ou não. O primeiro confronto ocorreu em 17 de setembro de 1911, com vitória corintiana por 1 a 0. Houve grande rivalidade na década de 1970, em virtude das duas finais paulistas protagonizadas pelas equipes.[150]

Futebol profissional

Marcelinho Carioca, ídolo do passado, foi o embaixador do centenário corintiano.

Em sua história, o Corinthians sempre teve grandes jogadores no futebol, entre eles estão os brasileiros: Idário (revelado nas categorias de base do Corinthians),Biro-Biro (foi um dos maiores jogadores da década de 80), Neto (o xodó da fiel, conquistou o primeiro Campeonato Brasileiro do clube), Casagrande (revelado nas categorias de base do clube), Sócrates (um dos idealizadores da democracia corintiana), Vampeta (conquistou títulos como Campeonato Brasileiro 1998 e1999, Campeonato Paulista 1999 e 2003Mundial de Clubes 2000Torneio Rio-São Paulo 2002 e Copa do Brasil 2002), Marcelinho Carioca (conquistou inúmeros títulos pelo Corinthians, um dos maiores jogadores da história do clube), Ronaldo (Campeonato Paulista 2009 e Copa do Brasil 2009) entre outros. Dentre os jogadores internacionais que mais se destacaram na história do Corinthians estão: Gamarra Campeonato Brasileiro 1998 e Campeonato Paulista1999), Rincón (Campeonato Brasileiro 1998 e 1999, Campeonato Paulista 1999 e Campeão Mundial 2000) e Carlitos Tevez (Campeonato Brasileiro 2005). Alguns treinadores se destacaram no Corinthians, como Carlos Alberto Parreira (deixou o comando do time para assumir a Seleção Brasileira em 2002, conquistou o último Torneio Rio-São Paulo e também a Copa do Brasil) e Mano Menezes (conquistou o Campeonato Brasileiro série B 2008Campeonato Paulista 2009 e a Copa do Brasil 2009, deixou o comando do time em 2010 para comandar a seleção brasileira).

Elenco atual

Listagem oficial do clube até o momento. Não são listados jogadores que não foram inscritos em competições oficiais.[151]

Atualizado em 6 de setembro de 2011.

Legenda
  • CapitãoCapitão
  • Jogador LesionadoJogador contundido
  • Suspenso.Jogador Suspenso
  • Seleção BrasileiraSeleção brasileira


Goleiros
Jogador
1 Brasil Júlio César
22 Brasil Danilo Fernandes
28 Brasil Gauther
30 Brasil Renan
Defensores
JogadorPos.
3 Brasil Chicão Capitão Z
4 Brasil Leandro Castán Z
13 Brasil Paulo André Z
25 Brasil Wallace Z
31 Brasil André Vinícius Z
32 Brasil Lucão Z
2 Brasil Alessandro Capitão ² LD
18 Brasil Welder LD
6 Brasil Fábio Santos Jogador Lesionado LE
16 Brasil Denner LE
33 Brasil Ramon LE
Meio-campistas
JogadorPos.
5 Brasil Ralf Seleção Brasileira V
8 Brasil Paulinho V
15 Brasil Moradei V
21 Brasil Edenílson V
26 Brasil Bruno Octávio V
27 Brasil Nenê Bonilha V
12 Brasil Alex M
14 Peru Luis Ramírez Jogador Lesionado M
17 Brasil Morais M
20 Brasil Danilo Capitão ³ M
Atacantes
Jogador
7 Brasil Willian
9 Brasil Portugal Liédson
10 Brasil Adriano Jogador Lesionado
11 Brasil Qatar Émerson Suspenso.
19 Brasil Elias Oliveira
23 Brasil Jorge Henrique
29 Brasil Taubaté
Comissão técnica
NomePos.
Brasil Tite T
 

Transferências em 2011

Legenda

Volta de Empréstimo: Jogadores que voltam de empréstimo
Emprestado: Jogadores emprestados

Chegadas
  Pos. Jogador Clube anterior
Fairytale right.png M Brasil Morais Emprestado Brasil Bahia
Fairytale right.png M Brasil Éverton Ribeiro Emprestado Brasil São Caetano
Fairytale right.png LE Brasil Marcelo Oliveira Emprestado Brasil Grêmio Barueri
Fairytale right.png Z Brasil Wallace Brasil Vitória
Fairytale right.png Z Brasil Diego Sacoman Emprestado Brasil Ceará
Fairytale right.png A Brasil Willian Brasil Figueirense
Fairytale right.png M Peru Luis Ramirez Peru Universitario[152]
Fairytale right.png LE Brasil Fábio Santos Brasil Grêmio
Fairytale right.png A BrasilPortugal Liédson Portugal Sporting
Fairytale right.png V Brasil Nenê Bonilha Brasil Paulista
Fairytale right.png A Brasil Adriano Itália Roma
Fairytale right.png M Brasil Alex Rússia Spartak Moscou[153]
Fairytale right.png LD Brasil Welder Brasil Paulista
Fairytale right.png V Brasil Edenílson Brasil Caxias do Sul
Fairytale right.png A BrasilQatar Emerson Brasil Fluminense [154]
Fairytale right.png GL Brasil Renan Brasil Avaí [155]
Fairytale right.png LE Brasil Ramon Brasil Vasco da Gama
Saídas
  Pos. Jogador Clube de destino
Fairytale left red.png M Brasil Elias Espanha Atlético de Madrid
Fairytale left red.png Z Brasil William Aposentado
Fairytale left red.png A Brasil Souza Vindo de Empréstimo Brasil Bahia
Fairytale left red.png LE Brasil Dodô Vindo de Empréstimo Brasil Bahia
Fairytale left red.png A Brasil Iarley Brasil Ceará
Fairytale left red.png M Brasil Eduardo Ramos Vindo de Empréstimo Brasil Náutico
Fairytale left red.png A Brasil Otacílio Neto Vindo de Empréstimo Brasil Noroeste
Fairytale left red.png Z Brasil Thiago Heleno Brasil Palmeiras
Fairytale left red.png Z Brasil Renato Vindo de Empréstimo Brasil Figueirense
Fairytale left red.png M Argentina Defederico Emprestado Argentina Independiente
Fairytale left red.png V Brasil Edu Gaspar Aposentado
Fairytale left red.png G Paraguai Bobadilla Paraguai Olimpia
Fairytale left red.png LE Brasil Roberto Carlos Rússia Anji Makhachkala
Fairytale left red.png A Brasil Ronaldo Aposentado
Fairytale left red.png V Brasil Jucilei Rússia Anji Makhachkala
Fairytale left red.png M Brasil Éverton Ribeiro Brasil Coritiba
Fairytale left red.png M Brasil Bruno César Portugal Benfica
Fairytale left red.png A Brasil Dentinho Ucrânia Shakhtar Donetsk
Fairytale left red.png Z Brasil Diego Sacoman Emprestado Brasil Ceará
Fairytale left red.png LE Brasil Marcelo Oliveira Emprestado Brasil Atlético Paranaense
Fairytale left red.png LD Brasil Moacir Brasil Sport
Fairytale left red.png Z Brasil Renato Emprestado Brasil Portuguesa
Fairytale left red.png A Brasil Edno Emprestado Brasil Portuguesa
Fairytale left red.png A Brasil Taubaté Emprestado Brasil Avaí
Fairytale left red.png GL Brasil Rafael Santos Emprestado Brasil Avaí
Fairytale left red.png M Brasil Fran Emprestado Brasil Americana
Fairytale left red.png V Brasil Boquita Vindo de Empréstimo Brasil Portuguesa

 

 

Maiores Atilheiros

Jogadores que mais marcaram com a camisa do Corinthians.[156]

  1.   (-) 305 golsBrasilCláudio19451957
  2. Brasil Baltazar (19451957) 267 gols
  3. Brasil Teleco (1934-1944) 255 gols
  4. Brasil Neco (1914-1930) 235 gols
  5. Brasil Marcelinho Carioca (199419971998-2001) 206 gols
  6. Brasil Servílio (1939-1949) 201 gols
  7. Brasil Luizinho (1948-19621964-1967) 175 gols
  8. Brasil Sócrates (1978-1984) 172 gols
  9. Brasil Flávio (1965-1969) 170 gols
  10. Brasil Paulo (1954-1959) 146 gols

Maior número de partidas

Jogadores que mais vezes atuaram com a camisa do Corinthians[157]

  1.   (-) 805 jogosBrasilWladimir19451957
  2. Brasil Luizinho (1948-19621964-1967) 604 jogos
  3. Brasil Ronaldo (1987-1998) 602 jogos
  4. Brasil Zé Maria (1914-1930) 599 jogos
  5. Brasil Biro-Biro (19781989) 589 jogos
  6. Brasil Vaguinho (1971-1979) 551 jogos
  7. Brasil Cláudio (1945-1957) 549 gols
  8. Brasil Olavo (1952-1961) 506 Jogos
  9. Brasil Rivellino (1965-1974) 473 jogos
  10. Brasil Idário (1949-1959) 468 jogos

Departamento de Futebol Profissional e Diretoria

Atualizado em 31 de Março de 2011.:[158]

Comissão técnica 
NomeFunção
Brasil Roberto de Andrade Diretor
Brasil Duilio Monteiro Alves Diretor Adjunto
Brasil Edu Gaspar Gerente
Brasil Saulo Magalhães Supervisor
Equipe Técnica 2011/12  
NomeFunção
Brasil Adenor Bacchi (Tite) Treinador
Brasil Xavier, Delamore e Carille Auxiliar Técnico
Brasil Eduardo Silva Preparador Físico
Brasil Ruschel e Chien Chan Junior Auxiliar P. Física
Brasil Mauri Costa Lima Treinador de Goleiros
Brasil Dr. Joaquim Grava Consultor Médico
Brasil Dr. Stancati e Dr. Galotti Médico
Brasil Mazziotti, Gonçalves, Vieira e Mello Fisioterapeuta
Brasil Antônio Carlos Gomes Consultor Fisiologia
Brasil Rodrigues e Fedato Filho Fisiologista
Brasil Christine Fernanda Machado Neves Nutricionista
Diretoria 
NomeFunção
Brasil Andrés Sanchez Presidente
Brasil Roberto de Andrade Souza 1º Vice-Presidente
Brasil Manoel Felix Cintra Neto 2º Vice-Presidente
Brasil Roberto de Andrade Souza Diretor de Futebol Profissional
Brasil Raul Corrêa da Silva Diretor de Finanças
Brasil Jorge Alberto Aun Diretor de Patrimônio e Obras
Brasil Fausto Bittar Filho Diretor de Esportes Terrestres
Brasil André Luiz de Olivera Diretor Administrativo
Brasil Fernando Alba Braghiroli Diretor de Futebol Amador
Brasil Sérgio E. M. de Alvarenga Diretor de Negócios Jurídicos
Brasil Oldano G. de Carvalho Diretor de Esportes Aquáticos
Brasil Waldir Rozante Diretor do Departamento Social
Brasil Luis Paulo Rosenberg Diretor de Marketing
Brasil Duilio N. Monteiro Alves Diretor Cultural
Brasil Elie Werdo Secretário Geral
Brasil Jacinto Antonio Ribeiro Assessor - Presidência
Brasil Manoel Ramos Evangelista Assessor - Presidência

 

Títulos no futebol

Taça do Campeonato Paulista 2009.(Imagem: Alessandra A.)
Mundiais

Trofeu mundial fifa01.svg Copa do Mundo de Clubes da FIFA: 1 (2000Cscr-featured.png)

Nacionais

Cbf brazilian championship trophy 02.svg Campeonato Brasileiro: 4 (199019981999 e 2005)

CBF - Brazilian Championship.svg Copa do Brasil: 3 (1995Cscr-featured.png2002 e 2009)

CBF - Brazilian Cup.svgSupercopa do Brasil: 1 (1991Cscr-featured.png)

Cbf brazilian championship trophy 02.svg Campeonato Brasileiro - Série B: 1 (2008)

Regionais

Rio de JaneiroxSão Paulo Torneio Rio-São Paulo5 (1950195319541966 e 2002)

Estaduais

São Paulo Campeonato Paulista26 (1914Cscr-featured.png1916Cscr-featured.png19221923192419281929Cscr-featured.png193019371938Cscr-featured.png193919411951195219541977197919821983198819951997199920012003 e 2009Cscr-featured.png)

Cscr-featured.png Campeão Invicto

Estatísticas

Últimas dez temporadas

  • Para vizualizar todas as temporadas, clique em anexo.
 
Sport Club Corinthians Paulista
Ano Campeonato BrasileiroCopa do BrasilLibertadores da AméricaCopa Sul-AmericanaCampeonato Paulista
Div. Pos. J V E D GP GC Fase Máxima Fase Máxima Fase Máxima Pos.
2002 A 31 15 7 9 50 46 Campeão
2003 A 15º 46 15 12